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Isaías 9.6.

Um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz.

sábado, 24 de novembro de 2012

O Capital Social e a geração de riqueza.


O Capital Social e a geração de riqueza
Vinícius Montgomery de Miranda

Segundo o filósofo e economista norte-americano Francis Fukuyama, o capital social de uma nação é o conjunto de normas que promove a confiança e a reciprocidade entre os agentes econômicos. Da mesma forma que o capital físico (máquinas, equipamentos e infraestrutura de produção) e o capital humano (escolaridade e capacitação da mão de obra), o capital social é um fator relevante no desenvolvimento de um país. Isso ocorre porque quanto maior a disponibilidade desses três tipos de capital, maior a produtividade da economia. O antropólogo Ignacio Garcia confirma a importância do capital social ao afirmar que organizações com elevado nível desse capital desenvolvem um ambiente de intensa cooperação. A confiança e a cooperação estimulam o surgimento de inovações e da transmissão do conhecimento entre gerações. Ou seja, um país com elevado nível de capital social tende a ser mais inovador e mais eficiente.

Por outro lado, Furlanetto na Revista de Sociologia e Política (2008) afirma que a interação de capital social e instituições determina o nível de eficiência da economia. Isto é, economias com elevado grau de capital social e instituições fortes apresentam menores custos de transações. Por isso há nelas, maior facilidade de negócios, maior competição entre empresas, mais inovação e crescimento econômico. Qual a situação do Brasil diante desse quadro? A Revista Exame de 3 de outubro de 2012 traz como reportagem de capa, a disparidade de produtividade entre o trabalhador brasileiro e o norte-americano. Segundo a revista, o trabalhador brasileiro gera, em média, um quinto da riqueza gerada pelo americano. O que explica tamanha disparidade? As deficiências no capital social e nos demais fatores. Perde-se produtividade, diminuem as possibilidades do país se tornar rico.

Os países campeões de produtividade são os que têm maior capacidade de inovação. Acontece que a inovação é tal qual uma semente, que para brotar precisa de um ambiente propício. O Brasil sai perdendo por ser muito burocrático e por possuir leis que atrasam a tomada de decisão empresarial. Apesar de a sociedade ter consciência da necessidade das reformas modernizantes, o governo e o Congresso insistem em medidas que produzem resultados apenas no curto prazo. Para não perder votos, o Congresso torna-se refém dos interesses das minorias. Não se discute a legitimidade desses interesses, mas quando eles prevalecem sobre o interesse coletivo, há uma diminuição no capital social do país. Ao longo do tempo esse modus operandi tende a se cristalizar, gerando o sentimento de que o importante é sempre obter vantagem, independente do bem comum. 

É esse o motivo pelo qual países africanos e árabes encontram tanta dificuldade em se desenvolver. Cada grupo na tentativa de se fazer prevalecer gera conflitos que turvam o ambiente de negócios.

No Brasil as leis não são alteradas para tornar o país mais competitivo e mais moderno. São feitos remendos que as tornam mais confusas e menos transparentes. Esse ambiente de baixa credibilidade e de falta de confiança nas instituições afasta investidores. Gera menos inovação, menos empregos e menos riqueza. Todos saem perdendo.

Itajubá, cidade linda!

Itajubá é uma cidade de aproximadamente 100 mil habitantes localizada no extremo sul de Minas Gerais, aos pés da Serra da Mantiqueira. A cidade é cercada por belezas naturais: montanhas, cachoeiras, rios, etc. O visual espetacular dessas fotos mostra um pouco dessa importante cidade de Minas Gerais.



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O Papel do Governo nas Economias Modernas



                                                                                                          
As crises econômicas internacionais reacenderam um debate que parecia não mais fazer sentido: qual o modelo econômico produz mais bem-estar social, o de maior presença do Estado na economia ou o de Estado mínimo? O crescimento vigoroso da China nas últimas duas décadas e as crises na Europa e nos Estados Unidos parecem comprovar que um Estado mais influente produz melhores resultados. Será? Como já fora abordado anteriormente, as crises econômicas sempre existiram. Quando elas ocorrem, os países afetados modificam leis e regulamentos para tornar suas economias mais resistentes a novas crises. Ainda assim, elas se sucedem como as gripes, cujos vírus se modificam e mesmo com vacinação e precaução, continuam afetando as populações de forma ininterrupta.

As crises se agravam por produzirem um clima de insegurança e elevada percepção de risco. O empresário posterga investimentos e o cidadão reduz seu consumo. A solução passa então, pela intervenção do governo restabelecendo a confiança dos agentes econômicos (política conhecida como anticíclica). As economias modernas aprenderam, entretanto, que passada a crise, o Estado deve voltar ao seu papel regulador de criar as regras do jogo e permitir a competição entre empresas. Essa competição leva à redução de preços e à criação de inovações, melhorando a vida das pessoas. Não existe país do mundo que tenha melhorado as condições de vida de seus cidadãos, abrindo mão da competição. Nem a China.

O Brasil infelizmente ainda hesita entre qual modelo econômico adotar. A economia brasileira tem se modernizado a passos lentos, principalmente quando comparada a países asiáticos. O Estado brasileiro é pesado e ineficiente. Ele não tem capacidade de investir em infraestrutura para aumentar a produtividade de empresas e cidadãos. Não investe e não abre espaço para as empresas privadas fazê-lo. Ele suga parcela significativa da poupança privada que deveria ser canalizada para os investimentos. Sem investimentos, não há modernização. Sem uma infraestrutura moderna e reformas que reduzam a burocracia, os custos se elevam. Fica muito difícil competir com os asiáticos. Empresas e pessoas perdem tempo e dinheiro em filas. Em plena era digital predomina a papelada. A qualidade de vida se deteriora em trânsito ruim, insegurança, educação e saúde precária. O Brasil continua sendo o país do futuro e nunca do presente. 

Equipe da FAI faz história no Desafio Sebrae 2012


A equipe Xeque-Mate da FAI - Centro de Ensino Superior em Gestão, Tecnologia e Educação em Santa Rita do Sapucaí conquistou, nesta terça-feira (13/11), com 85,30 pontos (em 100 pontos possíveis) a terceira colocação do Desafio Sebrae na etapa Nacional, que aconteceu em Salvador/BA.

Os universitários Anderson Minoru Sasaki, Felipe Pereira de Souza, Paulo Henrique Martins, Renan Rodrigues Ramos e Rodrigo Alves Oliveira do Nascimento deixaram cerca de 25 mil equipes para trás em todo o país. O terceiro lugar garantiu para cada integrante um Ipad, uma bolsa de estudos online na Fundação Getúlio Vargas e um curso de Inovação na COPPE/UFRJ. Além disso, os estudantes também foram contemplados com um curso de estratégias empresariais.

“Essa premiação foi um passo importante para incentivar o empreendedorismo nas universidades da região e para comprovar que, com empenho e estudo, pode-se chegar à final nacional do Desafio Sebrae”, ressalta o analista técnico do Sebrae-MG em Santa Rita do Sapucaí, Rodrigo Pereira.

O primeiro lugar do jogo virtual foi para a equipe “Amazon Fruits” do Pará com 87,76 pontos. A vice-campeã “Run to Win”, que é do Paraná, consegui 85,37 pontos. A premiação foi a mesma para as três primeiras colocadas, exceto para a equipe vencedora que também ganhou um MBA executivo para cada integrante e uma viagem internacional para um centro de empreendedorismo, onde irão representar o Brasil no Desafio Sebrae Internacional.

De 09 a 14 de novembro em Salvador/BA, 32 equipes brasileiras disputaram a semi-final nacional e 8 equipes a final nacional. Neste ano, o jogo virtual promovido pelo Sebrae chegou a sua 13ª edição, com mais de 150 mil inscritos em todo o país. Os estudantes tiveram que gerenciar um empreendimento de “Polpas, sucos e frutas tropicais” que simulou a concorrência entre empresas em um mercado virtual, no qual busca desenvolver, em cada participante, conhecimentos de gestão de negócios e competências empreendedoras.

Segundo o professor Vinícius Montgomery de Miranda, orientador da equipe Xeque-Mate, o sucesso alcançado pelos alunos da FAI foi muito merecido dada a dedicação e empenho da equipe durante as várias rodadas desde o início do ano. "A equipe Xeque-Mate tem grande mérito ao superar equipes de Universidades Federais de Minas Gerais e do Brasil e estar entre as três melhores equipes do Desafio Sebrae em 2012".

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Para aprender é preciso ter humildade


Tenha vários mentores — não apenas um

Vicente Falconi, de 
Marcelo Caldeira/EXAME.com
Tenha vários mentores  — não apenas um
1 - Já ouvi algumas vezes que é bom para a carreira ter um mentor. O que o senhor acha disso? Onde eu deveria procurar esse mentor? O senhor conhece gente que se valeu dessa figura para crescer profissionalmente? Eduardo Slotti, do Paraná

Mentor é um profissional mais experiente, sábio e de confiança. Nada como ter mentores, porque nesta vida a gente aprende continuamente uns com os outros. Respondendo diretamente à sua pergunta, eu diria que você deve ter vários mentores, não apenas um. Seja humilde e queira aprender para descobri-los.
Não existe aprendizado sem humildade. Sua atitude e seus valores verdadeiros farão seu caminho e delinearão sua rede de contatos e de amizades que serão fundamentais para encontrar seus futuros mentores.
Sempre tive mentores. Alguns deles foram grandes amigos meus, outros nem conheci pessoalmente. Tive um professor de geologia que foi uma grande inspiração para mim, pois me ensinou coisas práticas.
Fizemos levantamentos geológicos em grupos que foram inesquecíveis para mim. Tive um professor nos Estados Unidos que me ensinou a investir em ações. Esse foi meu investimento para o resto da vida e tem dado bom resultado.
Tive mentores japoneses que me ensinaram, na prática, os primeiros passos de como garantir a execução de uma boa gestão. O principal deles, Ichiro Miyauchi, hoje com 94 anos, foi um dos que lutaram pela recuperação do Japão no pós-guerra. Viajei pelo Brasil com ele por dez anos. Foi uma experiência fundamental.
Tive outros mentores da Toyota que foram excelentes. Aprendi até mesmo a partir da observação de colegas de trabalho que, mesmo de modo não intencional, me ensinaram muito sobre como agir de maneira mais eficiente em determinadas situações.  
Aproveitei a oportunidade de participar do conselho de administração da Brahma, onde tive a chance de trabalhar com seus três controladores — Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. Eles foram grandes mentores para mim, e o que aprendi com eles e com os japoneses procurei aplicar em toda a minha vida profissional.
Tenho mentores já mortos e que nunca conheci, mas nutro verdadeira devoção por eles. Um deles é Abraham H. Maslow, grande psicólogo e profundo conhecedor das necessidades humanas e das condições que nos levam a aprender coisas novas. Seus livros são fontes eternas de conhecimento para a humanidade.
Lute e procure dar o melhor de si e eles aparecerão naturalmente em sua vida. Tire o máximo de aprendizado de cada um. Que seus mentores sejam tão excepcionais quanto os que tenho tido a sorte de encontrar em minha vida.

2 - Sei que nem sempre é fácil dar receitas prontas. Mas, para um autodiagnóstico que tenho feito com frequência, quais são os três sinais de que é hora de mudar de emprego? Anônimo
Não sei se são necessários três ou mais sinais para perceber que é hora de mudar de emprego. Vai depender bastante de sua situação atual dentro da empresa e também do que você quer da vida nos próximos anos. Na minha opinião, o sinal mais importante para que você mude de emprego é o sentimento de que está estacionado.
É a sensação de que seu trabalho se tornou uma “dura missão das 9 às 5”. Um ambiente em que você não consegue mais aprender nem vislumbrar o próximo passo. Se você quer crescer como profissional, sua primeira demanda deve ser uma empresa que tenha sonhos e disponha de metas para todos.
A meta é a força motriz para o aprendizado. Tudo que qualquer profissional necessita para evoluir é de uma boa meta e de um chefe que lhe cobre duro, mas também que lhe ajude a atingi-la e a ser reconhecido por suas conquistas quando for o caso. Essa ajuda pode ser um feedback, um treinamento direto ou a disposição de recursos para que você possa aprender aquilo que for necessário para atingir os resultados propostos.
Outro ponto muito importante na vida — amar o que se faz. Isso é um parâmetro para reavaliar não apenas se você está no lugar certo mas se está fazendo a coisa certa. Pode ser o caso não apenas de mudar de empresa. Pode ser o caso de mudar de carreira.
Quando você sente prazer no que faz, tudo sai benfeito e nada parece um sacrifício. Feriado passa a ser igual a dia da semana. Trabalho e diversão se confundem. O entusiasmo passa a ser algo natural.
Um bom sinal para verificar se você está no lugar certo e fazendo a coisa certa é analisar o número de vezes que olha para o relógio enquanto está trabalhando.
Já que você me pediu três sinais, vou lhe dar mais um. É importante para todos nós sermos reconhecidos pelo que fazemos (receber elogios, agradecimentos ou um simples cumprimento alegre) e sentir que temos um grupo de pessoas amigas ao qual pertencemos. Se isso não acontecer, tome nota, você não vai suportar por muito tempo.