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Isaías 9.6.

Um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O Papel do Governo nas Economias Modernas



                                                                                                          
As crises econômicas internacionais reacenderam um debate que parecia não mais fazer sentido: qual o modelo econômico produz mais bem-estar social, o de maior presença do Estado na economia ou o de Estado mínimo? O crescimento vigoroso da China nas últimas duas décadas e as crises na Europa e nos Estados Unidos parecem comprovar que um Estado mais influente produz melhores resultados. Será? Como já fora abordado anteriormente, as crises econômicas sempre existiram. Quando elas ocorrem, os países afetados modificam leis e regulamentos para tornar suas economias mais resistentes a novas crises. Ainda assim, elas se sucedem como as gripes, cujos vírus se modificam e mesmo com vacinação e precaução, continuam afetando as populações de forma ininterrupta.

As crises se agravam por produzirem um clima de insegurança e elevada percepção de risco. O empresário posterga investimentos e o cidadão reduz seu consumo. A solução passa então, pela intervenção do governo restabelecendo a confiança dos agentes econômicos (política conhecida como anticíclica). As economias modernas aprenderam, entretanto, que passada a crise, o Estado deve voltar ao seu papel regulador de criar as regras do jogo e permitir a competição entre empresas. Essa competição leva à redução de preços e à criação de inovações, melhorando a vida das pessoas. Não existe país do mundo que tenha melhorado as condições de vida de seus cidadãos, abrindo mão da competição. Nem a China.

O Brasil infelizmente ainda hesita entre qual modelo econômico adotar. A economia brasileira tem se modernizado a passos lentos, principalmente quando comparada a países asiáticos. O Estado brasileiro é pesado e ineficiente. Ele não tem capacidade de investir em infraestrutura para aumentar a produtividade de empresas e cidadãos. Não investe e não abre espaço para as empresas privadas fazê-lo. Ele suga parcela significativa da poupança privada que deveria ser canalizada para os investimentos. Sem investimentos, não há modernização. Sem uma infraestrutura moderna e reformas que reduzam a burocracia, os custos se elevam. Fica muito difícil competir com os asiáticos. Empresas e pessoas perdem tempo e dinheiro em filas. Em plena era digital predomina a papelada. A qualidade de vida se deteriora em trânsito ruim, insegurança, educação e saúde precária. O Brasil continua sendo o país do futuro e nunca do presente. 

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