Para começar, a saída de Itajubá aconteceu às 7h10 de uma manhã de céu azul e sol quente no dia 28/01/19. Apesar de alguns trechos de asfalto ruim (remendos, buracos e ondulações) entre a Ponte Santo Antônio e a Barreira (Delfim Moreira), a BR459 a partir da divisa MG/SP tem asfalto novo até chegar na Dutra (Lorena). Alguns minutos na Dutra (BR116) até o trevo de Cunha, em Guaratinguetá, e seguimos pela estrada SP-171, que é muito boa até Cunha. Embora a estrada seja pista única para ida e volta, o asfalto é de boa qualidade, tem acostamento e bem sinalizada.
Depois de 2 horas de viagem, chegamos a Cunha (133 km de Itajubá). Uma parada para esticar as pernas e seguimos em direção à Serra do Mar. Lindas paisagens, com muita araucária, riachos, animais, montanhas e matas. No alto da Serra, a 19 km de Cunha, encontra-se a entrada, à esquerda, para a Pedra da Macela. São aproximadamente 30 minutos de Cunha até essa entrada. Até a Pedra da Macela são 4 km de estrada cascalhada e mais 2 km de caminhada (40 minutos de subida). São 2h30 de Itajubá até a entrada da Pedra da Macela.
Alguns quilômetros a mais (4 km acima) e chega-se à divisa de estado SP-RJ. O ponto de referência na divisa de estado é o Hotel Fazenda Uemura. Ainda na BR459, agora já no estado do Rio (RJ-165), a pista passa a ter um piso de blocos cimento, de boa qualidade. A estrada ainda é de boa qualidade, com alguns pontos de parada e visual deslumbrante do mar e da mata atlântica preservada. A medida que a estrada vai serpenteando a serra, há muitas curvas perigosas que exige muita atenção do motorista e freios revisados.
O problema da estrada Cunha-Paraty ocorre quando já se está bem próximo de Paraty. A mais ou menos 12 km de Paraty, a estrada fica muito ruim. Há trechos de curvas muito fechadas, desmoronamentos e pista que só passa um carro por vez. No dia da viagem havia bastante movimento tanto de descida quanto de subida. Carros de motor mais fraco, com certeza terão muita dificuldade de subir. Subir ou descer em dias de chuva certamente é muito arriscado.
Quando se aproximava de 10h, chegamos a Paraty (3 horas de viagem de Itajubá). A distância de Itajubá até a Praia do Pontal em Paraty (próximo ao Centro Histórico) é de 180 km. Uma viagem relativamente tranquila. O Centro Histórico de Paraty é bem interessante de se visitar pelas construções de estilo português e ruas de pedra (muito ruim para andar de carro, moto, bike e até a pé). Vale pela sensação de voltar uns 200 anos no tempo. No mais, Paraty é uma cidade com praias maravilhosas.
Seguimos viagem rumo à Trindade, já quase na divisa com SP, pela Rio-Santos (BR101). Pouco mais de 20 km na Rio-Santos, chega-se ao trevo de Trindade, à esquerda de quem vem de Paraty. Muito cuidado para não perder essa entrada que é bem mal sinalizada. Depois de algumas subidas íngremes e descidas perigosas, chegamos a Trindade (212 km de Itajubá, 2h30 de viagem).
Trindade tem praias deslumbrantes (Praias de Cepilho, do Meio e Piscina Natural são as melhores). Ambiente preservado e águas límpidas. Porém, a infraestrutura do lugar deixa bem a desejar. Em época de temporada, a infraestrutura não comporta a quantidade de gente. Fica difícil para estacionar e se alimentar. Fila pra todo lado.
Na volta, resolvemos passar em Ubatuba (61 km de Trindade, 1h de viagem). Depois da divisa com SP, a BR101 fica com piso bastante ruim. Longas descidas e paisagens deslumbrantes. Várias praias até o trevo de Ubatuba.
A seguir algumas paisagens de Trindade.
Enseada da Praia do Meio.
Ponta Cabeça de Índio - Divisa RJ/SP.
Praia do Cachadaço.
Praia do Cepilho no final da tarde.
Pedras da Praia do Meio
Praia Piscina Natural
Praia do Meio
Praia dos Ranchos ou de Fora
Sol nasce na Praia do Cepilho
Sol nascendo
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