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Um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz.

sábado, 11 de junho de 2016

Paris est si belle

Nesse post vou relatar um pouco sobre minha viagem à Europa, que aconteceu no mês de maio passado (05/2016). Fui conhecer as cidades de Paris e Londres. Como sempre existe uma certa tensão em viagens desse tipo, ainda mais em países de língua estrangeira, gostaria de contar um pouco da minha experiência e também das minhas impressões sobre Paris e a França (sobre Londres e a Inglaterra escrevo em outro post).

Por uma questão de organização e para uma melhor compreensão por parte do leitor, o post divide a viagem de acordo com os dias e as experiências vividas.

Dia 1: Chegada à Paris.
A chegada à cidade luz aconteceu pelo Aeroporto Internacional Charles de Gaulle. A viagem entre São Paulo e Paris teve uma escala em Londres (voo da British Airways). Do aeroporto, fomos direto para o Hotel Ibis Bagnolet (oeste de Paris). O aeroporto é muito grande, mas bastante organizado. Relativamente fácil de encontrar todas as informações (escritas em Inglês e Francês). Passado os procedimentos de praxe (apresentar o passaporte e pegar as bagagens), seguimos rumo ao hotel.

O Hotel Ibis Bagnolet é bem acanhado, mas serviu para o principal (o descanso depois de muito andar pelas ruas de Paris). Alguns dos atendentes do hotel tinham dificuldade com a língua inglesa e o café da manhã tem muito menos variedade que os cafés que os hotéis brasileiros costumam servir.

Logo no primeiro dia de Paris, com chuva, resolvemos nos aventurar pelo metrô até a Torre Eiffel. Da estação Gallieni (linha 3), partimos rumo à estação Trocadero. A linha 3 é servida por um trem já bastante desgastado, com aparência de velho. A estação Gallieni, próxima ao hotel, é escura e suja. Também percebemos um mal cheiro nas proximidades (isso não acontece apenas no Brasil). Na estação Havre-Caumartin mudamos para a linha 9. Nessa linha, os trens são mais novos. A estação é mais bem cuidada. Chegamos na estação Trocadero (melhor ponto para observar a Torre de longe).

Na praça do Trocadero estava chuviscando. Isso gerou uma certa frustração, mas logo depois de encontrar muitos vendedores ambulantes pelo caminho (quase todos senegaleses que ficavam contentes em saber que éramos brasileiros), chegamos na praça que abre uma ampla visão da magnífica Torre Eiffel. Depois de muitas fotos entre turistas de todo o mundo, que não estavam nem aí para a chuva fina e fria, retornamos ao metrô rumo ao hotel. Afinal, era precisa descansar depois da longa viagem de São Paulo a Paris (mais de 11 horas de voo até Londres e mais 1 hora e 30 minutos de Londres a Paris).

Dia 2: O magnífico Museu do Louvre.
Logo cedo partimos para um city tour para conhecer os principais pontos turísticos de Paris. Decepção total com a chuva intensa que caía e que nos impedia de visualizar e principalmente fotografar pontos como Arc de Triomphe, Invalides, Opera, Musée de L´armée, etc. Nos disseram que em Paris chove bastante e que tempo nublado é o mais comum. Paramos para almoçar no Museu do Louvre. A comida parisiense é muito fraca, se comparada à brasileira. Muito diferente, até estranha. Mas afinal, não esperávamos algo muito diferente disso.

O Museu do Louvre é fantástico. Obras maravilhosas de épocas diferentes, autores diferentes e de países diferentes. Vale muito a pena visitar o Museu do Louvre. A visita guiada é ainda melhor. Os guias normalmente conhecem a história e explicam tudo. Foi muito interessante, por exemplo, conhecer o porquê da fama do perfume francês. A história é mais ou menos a seguinte: na idade média, as pestes devastavam a população europeia. Os cientistas da época descobriram que banhar o corpo em vinagre (poderoso antisséptico) ajudava a afastar doenças, mas o cheiro... Daí tiveram a ideia de queimar ervas para melhorar o cheiro. Por isso par (por) fum (fumaça), logo: perfume.

Depois do Louvre, partimos para conhecer a Catedral de Sacré-Coeur em MontMartre. A Igreja é pura obra de arte, como quase tudo em Paris, mas fantástico mesmo é o visual. Do alto do monte dos mártires, é possível avistar muitos lugares da cidade. Além de que no entorno da Catedral, há diversas lojinhas de souvenir. Hora de comprar lembranças para os amigos do Brasil.

Dia 3: Versailles, Notre-Dame, Torre Eiffel e Arco do Triunfo.
O terceiro dia em Paris começou com a visita ao Chateau de Versailles (Castelo de Versailles). Versailles é uma cidade a sudoeste de Paris, a aproximadamente 25 km da capital. Para chegar até Versailles a estrada estava bastante congestionada (havia uma pequena colisão de veículos). A viagem que duraria 40 minutos, levou mais de 1h e 30 minutos (congestionamento não é exclusividade brasileira). As filas para comprar ingresso para entrar no Castelo são gigantescas. Muitas vezes alguns asiáticos (eles estão por toda parte) furavam a fila na maior cara de pau. Crianças e adolescentes até 18 anos não pagam para entrar no Castelo. A visita às obras e aos aposentos reais é bem interessante, mas para quem já havia conhecido o Louvre, talvez compensasse mais visitar os jardins do Castelo de Versailles que são belíssimos.

A visita ao Castelo de Versailles tomou toda a manhã. Após voltar às proximidades do Louvre e almoçar por ali, começou a visita guiada mais interessante de Paris: andar pelas ruas do bairro Latino, conhecer a Université de Sorbonne (como não lembrar da música Opportunities do Pet Shop Boys... I studied at Sorbonnne...) e principalmente a Catedral de Notre-Dame. A visita da Catedral é imperdível. As histórias por detrás de sua construção, o episódio da coroação de Napoleão, as esculturas, as pinturas... enfim, muito interessante.

Para terminar o dia mais proveitoso em Paris, veio o passeio pelo Rio Sena no Bateau Mouche. No início foi fantástico! O visual da Torre Eiffel, das pontes de Paris, do Museu D´Orsay e outros prédios à beira do Sena é simplesmente espetacular. O passeio, entretanto foi ofuscado pela falta de educação dos asiáticos e de alguns latinos que simplesmente desrespeitam tudo. Ao invés de permanecerem sentados para que todos tenham visão de tudo, ficam em pé, ofuscando a visão de quem gostaria de fazer o passeio sentado. No final todos foram obrigados a se levantar, sob pena de não ver absolutamente mais nada.

Terminado o passeio pelo Sena, vem outro ponto alto da visita à Paris: conhecer a Torre Eiffel. A subida é rápida e tranquila. No horário entre 18h e 20h não há tanta fila. O visual do alto da Torre é imperdível. Avista-se o Campo de Marte (local onde voou o 14 Bis) próximo à Torre, o Rio Sena, a Catedral de Sacré-Coeur, o Arco do Triunfo e as principais construções dessa cidade fantástica.

Para fechar a visita a Paris, não poderia faltar um passeio pela Champs-Elisée e o Arco do Triunfo. Uma pena. Chegamos na Champs-Elisée já por volta de 21:30h (muito tarde). As lojas nessa época do ano fecham por volta de 22h. O visual do Arco do Triunfo no final da tarde também é outra visita imperdível de Paris. Passear pela Champs-Elisée também é fantástico. Infelizmente faltou tempo para curtir mais o ambiente de luxo da famosa avenida. Faltou também tempo para passear por Paris iluminada. Chegou ao fim essa viagem incrível à cidade mais visitada do planeta. Não é pra menos. Paris merece a fama que tem. Com esperança de algum dia voltar a Paris, à bientôt é uma expressão de despedida mais adequada que au revoir.

Dia 4: Partida para Londres.
No quarto dia da viagem, chegou a hora de preparar a ida a Londres. Logo após o café, feito o check-out no Ibis Bagnolet, partimos de ônibus rumo ao Norte da França, até o Porto de Calais.

A região Norte da França é muito bonita. Muita plana e com muitas plantações dos dois lados da pista dupla, onde encontramos muitos caminhões. Trata-se de um trecho que liga a França aos Países Baixos. Uma região onde houve combates ferozes durante a Segunda Guerra Mundial. Difícil imaginar uma guerra naquele lugar tão lindo. Pouco mais de 2 horas de viagem depois, chegamos a Calais. Hora de tensão. Afinal, o próximo passo seria passar pela imigração do Reino Unido que é bastante rigorosa (com toda razão, afinal, um país tão organizado e pacífico não pode aceitar indivíduos que queiram lhes tirar a paz). Tudo certo na imigração.

Pouco menos de 1 hora de espera e já estávamos a bordo do Ferry Boat que nos levaria à ilha da Grã-Bretanha. Estava terminando a estadia em território francês, que vai deixar muita saudade.

A França é um país muito bonito e acolhedor. Possui algumas características parecidas com o Brasil (parece muito com algumas cidades paulistas), apesar de mais riqueza. Pontos positivos: não há qualquer sinal de violência e problemas com drogas, como ocorre na maioria das cidades brasileiras. Andar pelas ruas de Paris sem medo de crime foi espetacular (lógico que sempre é preciso estar atento, afinal trata-se de uma capital com gente do mundo todo). Como escrito antes, o visual de Paris é imperdível. Pontos negativos: algumas ruas com sujeira (embalagens, papel, toco de cigarro) e algumas estações de metrô escuras e sujas. Alguns franceses (principalmente os mais velhos) que rejeitam falar inglês, dificultando a comunicação, além de ser impacientes. Muita gente de cultura e locais diferentes do mundo, o que assusta um pouco.

Se você puder, não deixe de visitar Paris. Com certeza é uma viagem inesquecível.

Arco do Triunfo

Torre Eiffel

Catedral de Notre Dame

Museu do Louvre

Castelo de Versailles

Catedral de Sacre Coeur


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