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terça-feira, 14 de agosto de 2012

A Privatização e o Complexo de Coitadinho do Brasileiro


A Privatização e o Complexo de Coitadinho do Brasileiro

                                                                                                             
Na psicologia, o complexo de vítima (ou de coitadinho) é a patologia na qual o indivíduo tende a culpar os outros por suas mazelas. Desse complexo vem a impressão absurda de que os outros é que estão sempre errados. Isso causa cegueira e destroi a autocrítica. O brasileiro por questões históricas e culturais se acostumou a culpar os outros pelo seu fracasso. Renato Russo muito inteligentemente captou a contradição entre o que o brasileiro pensa e suas atitudes quando compôs a música Que País é Esse em 1978. Como é possível acreditar no futuro da nação se ninguém respeita a Constituição?

No ranking global de competitividade, dentre 142 países analisados, o Brasil está entre os 25 com pior qualidade de infraestrutura de estradas, portos e aeroportos. O consultor de logística e infraestrutura da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), Luiz Fayet afirma que a infraestrutura brasileira está estagnada e em deterioração. Para recuperá-la é preciso muito investimento. O governo federal, apesar da carga tributária de aproximadamente 40% do PIB (uma das mais altas do planeta), não tem recursos para investir. Se a arrecadação é tão elevada e o investimento é insignificante, é fato que há ineficiência na gestão.  Por exemplo, não é recomendável que haja gastos tão elevados com pessoal (acima de 60% da receita líquida) e com previdência e assistência social. Para resolver essa questão é preciso executar as reformas há muitos anos prometidas. Até que elas saiam do papel, por que o governo não abre espaço para a iniciativa privada investir já que não tem recursos para fazê-lo?

A iniciativa privada é muito mais eficiente e tem a técnica e os recursos necessários. O governo não lhe dá espaço por que privatizar, erroneamente, virou sinônimo de “entregar o patrimônio” ao estrangeiro, na mente do brasileiro complexado. Se até a China comunista privatiza e desfruta de seus benefícios, por que o Brasil não pode fazer o mesmo? Em um trabalho acadêmico na Revista Brasileira de Economia, o professor da USP Roberto Macedo analisa o desempenho de empresas brasileiras privatizadas e não deixa dúvidas de que elas se tornaram muito mais lucrativas e operacionalmente mais eficientes. Apesar das evidências e dos exemplos incipientes adotados no próprio país e no exterior, a grande maioria ainda pensa que privatizar é ruim. Infelizmente, enquanto persistir a falta de conhecimento da população e a esperteza de alguns políticos, o brasileiro continuará reclamando de estradas esburacadas, enfrentando aeroportos saturados e culpando os outros pela sua vida sofrida.

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